sara_rafaela

 
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1 rok 262 dni temu

Pessoas boas perdoam mil vezes, mas, quando vão embora, nunca mais voltam#

Pessoas boas perdoam mil vezes, mas, quando vão embora, nunca mais voltam

Em um mundo cada vez mais distorcido em seus valores e princípios, torna-se cada vez mais difícil saber em quem confiar, em quem depositar esperanças, uma vez que máscaras fazem parte da vestimenta de muita gente. E acabamos, muitas vezes, dando de cara contra o muro, simplesmente por julgarmos os corações alheios de acordo com os nossos. Infelizmente, ser bom demais tornou-se perigoso.

Existe, no contexto de hoje, uma necessidade de se dar bem em todos os setores, mesmo que por meio de vantagens indevidas, de caminhos duvidosos, como se os fins justificassem quaisquer meios. Nessa toada, a lealdade e o comprometimento com o outro acabam por ser algo a não se prender, pois o que importa mesmo é galgar os degraus da ascensão social, no trabalho, no emprego, na vida, o que torna as relações humanas cada vez mais frágeis e vazias.

Mesmo assim, muita gente ainda quer acreditar no ser humano, na amizade verdadeira, no amor, na afetividade sincera. Muita gente ainda persiste no propósito de ser feliz sem machucar ninguém, sem trair, sem maldizer, sem ferir o outro, colocando-se no lugar das pessoas com quem convive. E é assim que a gente se ferra, simplesmente porque várias pessoas acabarão confundindo nossa solicitude com servidão, abusando do que temos a oferecer.

Pessoas positivas e capazes de entender o outro acabam perdoando com mais facilidade, retomando o que havia com esperança renovada e acreditando na capacidade de o ser humano se reinventar e melhorar a cada dia, aprendendo com os próprios erros. No entanto, sempre haverá quem não valoriza o perdão que recebe, como se todos fossem obrigados a perdoar e perdoar sempre que ele vacile. Muitos não refletem e jamais mudarão, afinal, para eles, é o mundo que está errado, eles não.

Mesmo assim, não há quem abuse da bondade do outro pelo tempo que quiser, pois chega um momento em que as forças e a paciência acabam, ainda que haja amor, afetividade e carinho. Pessoas boas perdoam infinitas vezes, porém, quando desistem, acabam desistindo por completo. Então já era, não haverá mais volta, perdão ou chance alguma. Pelo menos isso.


Coisas a gente compra de novo, pessoas a gente perde para sempre

Como é difícil balancearmos com equilíbrio nossas prioridades, dando a devida atenção tanto ao que precisamos obter quanto ao que precisamos manter junto de nós. Embora a vida nos obrigue a despendermos a maior parte de nosso tempo trabalhando para conquistar qualidade e conforto, essa rotina pesada ao mesmo tempo nos distancia mais e mais dos contatos e interações com as pessoas.

Nessa toada, acabamos muitas vezes nos apegando demasiadamente aos bens que acumulamos, valorizando a materialidade que nos rodeia acima de qualquer coisa. E assim relegamos ao segundo plano nossas necessidades afetivas, nossos desejos sentimentais, tudo aquilo que não possui preço, o que não se compra nem se vende, apenas se vive.

Por mais que sejamos alertados para o perigo que reside nessa busca maçante pelos bens, pela riqueza, pelo status social, acabamos sendo atraídos quase que mecanicamente pelos apelos disso tudo. Vamos nos enchendo de objetos e nos esvaziando de sustância emocional, pois acabamos apenas enxergando o que os olhos veem, esquecendo-nos das carências de nossa essência humana.

Por isso é que muita gente se preocupa com os riscos da calota do carro sem nunca perguntar como a esposa se sente. Por isso é que muitos pais olham o boletim escolar, mas se esquecem de olhar nos olhos dos filhos. Por isso é que muitos de nós percebemos quando o amigo engordou, porém jamais percebemos o quanto ele está precisando de nossa ajuda. Por isso é que muitas vezes temos tudo o que queremos, mas não temos ninguém de quem precisamos.

ÉResultado de imagem para coisas a gente compra pessoas gente perde pra sempre necessário, pois, mantermos o foco nas escolhas que vimos fazendo, nas atitudes que tomamos, na importância que estamos dando àquilo que colocamos como prioridade em nossas vidas. Não podemos nos desconcentrar em relação ao que temos de mais precioso em termos de parceria, amizade, amor verdadeiro, ou acabaremos lotados de tralhas que não preencherão o nosso vazio existencial.Muita gente se preocupa com os riscos da calota do carro sem nunca perguntar como a esposa se sente. Muitos pais verificam o boletim escolar, mas se esquecem de olhar nos olhos dos filhos. Muitos de nós notamos quando o amigo engordou, porém, nem percebemos o quanto ele pode estar precisando de nossa ajuda.

No mais, perca coisas e não pessoas. Coisas a gente compra de novo, pessoas a gente perde para sempre.


Não existe pior prisão do que uma mente fechada

Não existe pior prisão do que uma mente fechada



Carl Jung disse certa vez que “Todos nós nascemos originais e morremos cópias”. Ao analisar a frase de Jung à luz da contemporaneidade, poderíamos encontrar um enorme problema, uma vez que vivemos em um mundo regido sumariamente pela liberdade. Isto é, o fundamento maior da nossa sociedade é a liberdade, que se ramifica em diversos aspectos, desde o econômico até o comportamental. Entretanto, se olharmos com profundidade, perceberemos que essa estrutura de mundo “livre” existe tão somente no plano teórico e, assim, somos só reprodutores da ordem vigente ou simplesmente cópias, como argumenta Jung.



Obviamente, a nossa cosmovisão sofre influências externas, esse é um processo natural. Da mesma maneira que a vida em sociedade necessita de regras a fim de manter o convívio social dentro de certos limites éticos. Sendo assim, pensar no exercício da liberdade como algo ilimitado é impossível, já que todas as coisas possuem o seu contraponto e limitações. Apesar disso, a existência de pontos limitadores não implica a inexistência da liberdade e o condicionamento irrestrito a valores passados por uma ordem “superior”.

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Todavia, é isso que tem acontecido, temos sido escravizados ou, lembrando o João Neto Pitta, “colonizados pelo pensamento alheio”. E pior, por uma ideologia extremamente nociva para nós enquanto seres humanos. Fomos reduzidos a estatística, na qual somos divididos entres os condicionados e os condicionáveis. Ou seja, não existe nessa estrutura a concepção de um ser livre, que exerce a capacidade de raciocínio e afeto para discernir sobre o que quer e deseja. Todos são domesticáveis em potencial.

Esse controle é feito por meio da conversão à sociedade de consumo e seus valores fundamentais, que reduz tudo a um valor mercadológico precário, rotativo e obsoleto. A mídia com todos os seus tentáculos está a serviço do grande capital, que não visa outra coisa a não ser a conversão de mais pessoas, contemplando o deus consumo em seu templo maior: os shoppings centers. Lugar de alegria, satisfação, preenchimento de vazios e liberdade irrestrita, pelo menos teoricamente ou midiaticamente. Mas, em um mundo regido também pelas aparências, pelo espetáculo, o importante não é o que é, e sim, o que aparenta ser, sobretudo, aos olhos dos outros.

Aliás, nesse esquema, não basta ter, é necessário parecer que tenha, expor, mostrar, iludir, ganhar aplausos, tapinhas nas costas, sorrisos falsos e olhar invejosos. Em outras palavras, é preciso confessar ao mundo que você é um vencedor, que é um bom filho de “Deus”, que é recompensado por seguir os seus preceitos, ir ao seu templo e contemplá-lo 24 horas por dia. E existem ferramentas muito úteis para isso, as redes sociais que o digam.

Toda essa teatralidade da vida cotidiana, montada com cortinas que nunca se fecham, é apresentada como verdade e nós — com nossa psique altamente fragilizada — a compramos com extrema facilidade. Para os mais duros na queda, nada que mil repetições não sejam capazes de construir, afinal, como disse Joseph Goebbels, ministro da propaganda na Alemanha Nazista: “Uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade”.

Apesar disso, a grande maioria de nós não está revoltada com a sua condição, pelo contrário, aceitamos o jugo de bom grado. Ou pior, o buscamos. É claro que não possuímos o domínio das relações de força na sociedade, não controlamos as leis, o sistema jurídico, tampouco, a mídia. Somos “apenas” espectadores vorazes de uma batalha desigual e opressora. Entretanto, será que não há o que ser feito? Será que não existem alguns pontos de luz que tentam nos iluminar? Eu sei o quanto é difícil se libertar e quão alto é o preço que se paga pela liberdade. Mas de que adianta ter o conforto de uma vida “segura”, se é por meio dessa “segurança” que a servidão e os males decorrentes desta se tornam possíveis?

Como disse Rosa Luxemburgo: “Quem não se movimenta, não sente as correntes que o prendem”. É preciso, então, se movimentar, correr, gesticular, falar, até que o som das correntes seja insuportável e nós consigamos despertar de um sonho ridículo que apresenta um espetáculo celestial em meio a um inferno cercado de grades manchadas com sangue, suor e sofrimento. Se uma mente que se abre jamais volta ao tamanho original, a que se liberta jamais aceita retornar à prisão; porque por mais que as condições sejam adversas, o princípio da autonomia está dentro de nós, quando decidimos romper o medo de abrir os olhos e passamos a enxergar. Sendo assim, o cárcere não é criado do lado de fora, é criado do lado de dentro, já que a chave que prende é a mesma que liberta, pois não existe pior prisão do que uma mente fechada.

Por Erick Morais

Ele nunca achou que a perderia…

Ele nunca achou que a perderia…


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Ele tinha certeza: ela o amava. E foi usando desse álibi que ele pisava, magoava e depois pedia perdão, pois sabia: ela o perdoaria. O coração dela, sempre muito solícito, perdoava e recompunha-se por diversas vezes. Tentou fazer dar certo, engoliu os sapos e acabou se engasgando, muitas vezes, com aquelas palavras não ditas, por medo de começar ou prolongar uma briga.

Então, depois dos erros, ele apaziguava a tempestade que havia criado e, de alguma forma, tentava consertar as suas falhas. Mas, depois de um tempo, falhava novamente. Lá estava ele machucando o seu coração com palavras que não deveriam ter saído do seu pensamento. Lá estava ele dizendo o que não queria ter dito ou feito, mas pela força do momento, pelo impulso, acabou dizendo. Seu orgulho o cegara. Não conseguia pedir desculpas e deixava o tempo passar. Ela orava e pedia a Deus para acalmar a tempestade do seu coração. Por diversas vezes, chorou baixinho no colo de Deus pedindo respostas. Ela não queria desistir, ela o amava tanto, que só queria que as coisas melhorassem e que o amor voltasse a ser leve.

Naquele momento, ela entendia perfeitamente o poder das palavras e como aquelas frases ditas por ele feriam o seu coração. Como dói ouvir certas coisas de quem amamos, como ferem as desculpas dadas, a indiferença e até o que não é dito, afinal, o silêncio também machuca e nos deixa impotentes diante do outro. Ele não regava o jardim dela, não plantava flores e não semeava.

Ela, por muito tempo, tentou fazer dar certo. Insistiu e tentou recomeçar, usando do diálogo como ferramenta e deixando o orgulho de lado. Exercendo paciência, abriu o seu coração e mergulhou naquela história de amor sem medo. Por diversas vezes, disse o quanto estava disposta a lutar por essa história e, embora ele concordasse com a cabeça, não fazia por onde. Eram apenas palavras e não passavam de teorias.


Ele achou que nunca iria perdê-la. Por mais que ela o avisasse de que um dia iria cansar, ele não dava bola. Achava ser uma fase, um momento, ou mesmo bobagem. Enquanto ela não o deixava partir, ele partia o seu coração. Os recomeços mais pareciam um fim. Mas um coração cansado, por mais que pulse, decide ir, porque não aguenta mais sofrer. A gente cansa de chorar baixinho e de encharcar o travesseiro com lágrimas durante a madrugada. De parecer bem no outro dia, para não ter que explicar tudo o que aconteceu. Ela cansou de tentar consertar os erros e de ter as suas feridas sempre cutucadas. O amor de forma alguma dá as costas para a dor do outro. Quem ama cuida. Protege. Acolhe. Quem ama semeia o jardim do outro e, por mais que traga alguns espinhos, sabe fazer daquele terreno seara fértil. Não insiste naquilo que machuca, arranca risos e deixa saudade, como quem volta depois com uma rosa.

O amor é uma via de mão dupla. Não dá para apenas um tentar construir, se o outro deseja se acomodar. Ele, pela força do hábito, achava que o que ela fazia era suficiente. Ah, como ele gostava de se sentir amado e importante. Como ele gostava dos agrados, dos sorrisos, das surpresas. Ele gostava mesmo de se sentir lembrado no meio da semana, na ida ao supermercado, e de ganhar o seu chocolate preferido numa quarta-feira qualquer. Entretanto, ele não se lembrava dela, não demonstrava saudade e esquecia-se do interesse. Ele achou que isso não iria se esgotar. Não regou e deixou morrer o sentimento mais puro que alguém poderia lhe oferecer. Deixou partir quem fez de tudo pra ficar.

E então, depois de tantos tombos, falas que feriram o seu coração e até avisos, ela cansou. Pegou as suas coisas e foi, mesmo que a partida doesse mais do que os espinhos que havia ganhado. Ela, no deserto, quis florescer e sabia que ali as flores murchariam. Com a sua partida, ele percebeu o seu valor, notou que deixou ir quem queria fazer morada, deixou ir quem fazia de todo o possível para vê-lo feliz. Quem sonhava junto e não tinha medo dos vendavais. Afinal, ela sempre segurava a sua mão. Mas agora era tarde demais.

Ela prosseguiu como quem sabe que tomou a decisão certa e ele, que sempre achou que nunca a perderia, acabou a perdendo por não regar o seu jardim e por se esquecer de que o amor é uma flor que precisa ser regada diariamente. Ele se esqueceu de contemplar a sua beleza e, depois de tanto partir o seu coração, ela partiu como quem não quer mais um amor cansado, como quem não quer mais migalhas. A saudade e o arrependimento já não eram suficientes para tê-la novamente. Aquele seu coração bondoso e disposto a recomeçar hoje se tornou um coração decidido a não retroceder ao mesmo lugar que lhe roubou o seu riso fácil.

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O que é um SOCIOPATA?

O que é um SOCIOPATA? 

A sociopatia é um distúrbio de personalidade antissocial. Não tem cura, no entanto os seus efeitos podem ser controlados através da psicoterapia e da prescrição de medicamentos. A sociopatia funcional indica  ser uma situação sob controle, ou seja, os efeitos da doença em alguns casos, até permitem  sua interação com outras pessoas. Um sociopata não tem apego aos valores morais e é capaz de simular sentimentos, fingir para conseguir manipular outras pessoas. Além disso, a sua incapacidade de controlar suas emoções negativas torna muito difícil estabelecer um relacionamento estável com outras pessoas. Eles podem tornar-se perigosos ao exibir comportamentos criminosos, organizando e liderando seitas fanáticas ou prejudicando todos a sua volta e a si próprios.

Como reconhecer e identificar um sociopata?
Muitos de nós podemos, em algum momento,  ter algum dos traços de sociopatia, porém o que difere entre ser normal e sociopata é a intensidade com que os traços de personalidade se manifestam.

1- Os sociopatas são na maioria das vezes, muito charmosos e carismáticos. Eles tendem a ter uma forte energia sexual, fetiches estranhos e a serem viciados em sexo. São muito bons de lábia, usam muito bem a linguagem a favor deles ou para contar histórias mirabolantes que prendem a atenção de todos. 
Os sociopatas têm delírios de grandeza e acham que merecem obter um tratamento especial pelas pessoas. Eles acreditam ser os donos da verdade e a opinião dos outros não significa nada para eles. É raro ver sociopatas tímidos ou inseguros. Eles têm dificuldade em controlar reações emotivas como raiva, impaciência ou frustração, e estão constantemente descontando nos outros as emoções negativas que sentem.

2- Os sociopatas são espontâneos e ousados. Acham que as normas sociais não são para eles e cometem atitudes bizarras e revoltantes sem pensar nas consequências. Encontramos sociopatas no mundo do crime, apesar do fato de que nem todos são criminosos violentos, na maioria das vezes são estelionatários, cleptomaníacos e mestres na arte da mentira. Eles inventam histórias esquisitas e declarações falsas e conseguem ser convincentes através da confiança que passam e da costumeira assertividade que possuem.

3- Os sociopatas têm perfis de líderes. São dominadores e conseguem manipular e atrair grupo de seguidores, quase sempre de pessoas que tendem a ser mais fracas e passivas, que foram conquistadas pelo charme irresistível do sociopata. Não conseguem sentir culpa ou vergonha pelas suas atitudes e raramente se desculpam pelos erros cometidos , sem se importarem com as consequências emocionais, físicas ou financeiras causadas por suas atitudes. Eles traem, ameaçam e prejudicam as pessoas à sua volta sem sentir um pingo de remorso. Os sociopatas simplesmente não sabem e nem conseguem amar alguém. Vivem de maneira bastante conturbada e só se importam em atingir os próprios objetivos  e fingem compaixão para chegar onde querem porém, são incapazes de sentir compaixão.

4- Fique longe de um sociopata. Fique atento para que um sociopata não venha fazer parte da sua família ou não ser alguém que você ama, pois são muito convincentes. Se perceber que a pessoa tem esses traços, não mantenha contatos e evite situações ou lugares nos quais você possa encontrá-lo. Caso ele insistir em manter contato, fale com jeito e diga que precisa de um tempo para refletir e ficar sozinho. Peça que ele/ela parar de contatar você. Se a pessoa não colaborar e continuar perturbando você, mude o seu número de telefone , o endereço de e-mail e até o endereço residencial se for preciso. Se continuar perseguindo,  procure um advogado para entrar com uma ação cautelar (a pessoa é impedida por lei de contatar você ou de se aproximar).

5- Não enfrente um sociopata. Lembre-se que um sociopata se irrita facilmente, que não gosta de perder a liderança e que fica sempre na defensiva. Tem sempre argumentos para convencer e tendência a partir para a violência. Não corra perigo. Peça ajuda a amigos e parentes para diminuir as chances de que o sociopata possa reagir e agredir você fisicamente. Se não tiver como evitar a presença dele, não faça acusações ou nem mencione um episódio específico no qual o sociopata agiu errado, para não irritá-lo. Ao invés disso, na frente dele, seja mais impessoal e demonstre uma preocupação sincera pela saúde dele/dela e na primeira oportunidade procure ajuda.

6- Se a pessoa com quem você está lidando é da família e se mostrar extremamente violenta ou resistente à mudanças no próprio comportamento, é o caso de pedir um mandato judicial que force a pessoa a procurar tratamento, mas não fale para ele que vai tomar essa atitude, principalmente se for num momento de discussão. Espere acalmar, não retruque e procure ajuda na primeira oportunidade.

7- Encaminhe-o a  um profissional , Psicólogo ou Psiquiatra,  para um diagnóstico preciso e para ajudá-lo com esse distúrbio.

A relação entre Maldade e Empatia, nos Psicopatas

A empatia é uma válvula de segurança, uma capacidade natural que temos de identificar o que outra pessoa está pensando ou sentindo e responder com uma emoção apropriada que pode ser de tristeza ou alegria, ativando então a empatia. É também essa habilidade que atua quando se freia um instinto de agredir alguém indefeso ou impedir um terceiro de agir assim, prevendo o sofrimento da vítima. “Maldade é falta de empatia. Você causa mal a alguém porque não está preocupado se a pessoa vai se machucar fisicamente ou emocionalmente”, diz o psiquiatra Fábio Barbirato, da Santa Casa do Rio de Janeiro. 

Quando há lesão em áreas como no córtex pré-frontal medial, que é o controlador dos impulsos, perde-se reações involuntárias como o aumento de batimentos cardíaco e suor na mãos, que são reações normais que temos ao presenciarmos cenas fortes de violência. E quando a lesão ocorre, a dor do outro deixa de ser processada da forma normal, ficando insensível. 
Já a parte anterior da ínsula (glândula que entre outras funções, coordena as emoções) é ativada tanto quando sentimos dor ou quando vemos alguém sofrer um estímulo doloroso. E o Psicopata por ter lesão nessa área não sente compaixão perante situações de emoções.

Nos psicopatas a empatia é zero. Eles não são contagiados pelas emoções alheias e não sofrem remorso. “Há uma área do cérebro abaixo da órbita do olho que integra o caráter. Nos psicopatas, indivíduos que têm defeito na empatia, essa área não se formou direito”, diz a especialista em psicopatia Hilda Morana, doutora em psiquiatria pela Universidade de São Paulo. Mas eles não são os únicos. Há outros diagnósticos associados ao nível zero, entre eles o Transtorno Borderline, de pessoas desreguladas emocionalmente, com tendência a comportamentos agressivos — essas também têm padrões diferentes no circuito da empatia. 

Um pouco acima do nível zero estão pessoas que podem ser capazes de machucar as outras, mas sentirão remorso depois. É o caso daqueles que explodem facilmente durante discussões, chegando à agressão. Nesse caso, o circuito cerebral não funciona suficientemente para inibir os impulsos violentos e a pessoa não percebe estar passando do limite. Num nível ligeiramente acima, a pessoa freia a violência, mas não aquelas situações constrangedoras que podem ofender alguém com palavras ou gestos. 
Esses são o que despertam a zona de alarme para se procurar um Psicólogo antes que os sintomas se agravem podendo fugir dos padrões esperados de normalidade.

O nível de empatia, no entanto, não é determinado no momento do nascimento. “Há uma interação de fatores sociais com causas genéticas que ainda estão sendo investigadas”, diz o indiano Bhismadev Chakrabarti, Ph.D. pela Universidade de Cambridge

De acordo com Dr.Robert Hare, autoridade mundial em psicologia criminal e professor da Universidade da Colúmbia Britânica (Canadá), a única característica inconfundível de um psicopata é, exatamente, “a falta de emoções, da capacidade de se colocar no lugar de outra pessoa para, pelo menos, imaginar seu sofrimento”. Dr. Hare também acrescenta que um psicopata procura entrar na mente das pessoas até tentar imaginar o que elas pensam, mas nunca conseguirá chegar a entender como elas se sentem. Demonstrou-se, inclusive, que um psicopata pode chegar a se relacionar social ou intelectualmente, mas sempre vendo as pessoas como objetos, isto é, retiram do outro seus atributos de pessoa para considerá-lo como coisa.

O Dr. Hare com base na revisão de registros penitenciários e de entrevistas realizadas com criminosos, concluiu que esse tipo de personalidade pode ser avaliado por meio de uma lista de 20 características ou sintomas:
Características interpessoais:
1- Loquacidade . (Eles têm uma boa oratória e charme. São simpáticos e conquistadores).
2- Sensação grandiosa de autoestima.(Têm uma autoestima exagerada. Se acham melhores que os outros).
3- Mentira patológica. (São mentirosos patológicos. Mentem principalmente para conseguir benefícios ou justificar suas condutas).
4- Manipulação. (Têm comportamento manipulador. E, como são espertos, os outros não percebem esse comportamento psicopata).

Características Afetivas:
5- Falta de remorso e de sentimento de culpa. (Não sentem remorso ou culpa. Nunca ficam em dúvida).
6- Afetos pouco profundos. (Quanto à afetividade, são frios e calculistas. Não sentem emoções, mas conseguem simular sentimentos se for necessário enganar).
7- Insensibilidade. (Não sentem empatia. São indiferentes. E até podem manifestar crueldade).
8- Incapacidade de aceitar a responsabilidade pelas próprias ações. (Não aceitam que cometem erros e não assumem a consequência de seus atos. Eles raramente procuram ajuda psicológica, porque acham que o problema é sempre dos outros).

Características de Estilo de Vida:
9- Vida parasita. (Gostam de estilo de vida parasitário, vivem isolados).
10- Falta de controle comportamental.(Agem e vivem descontroladamente).
11- Impulsividade. (Eles se comportam impulsivamente. Com ações recorrentes que não são premeditadas, junto com a falta de compreensão das consequências de suas ações).
12- Falta de metas realistas no longo prazo.(Não têm metas a longo prazo. Vivem como nômades, sem direção).
13- Irresponsabilidade.(Não levam nada a sério, não se preocupam com nada e nem ninguém).
14- Egocêntricos .(Necessitam de estímulo constante. Ficam aborrecidos facilmente).

Características Antissociais
15- Problemas precoces de comportamento. (Demonstram problemas de conduta desde a infância).
16- Delinquência juvenil.(Tendem a praticar delitos na juventude).
17- Várias relações maritais breves. (Acumulam muitos casamentos de curta duração. Não se comprometem por muito tempo para não ter que manter nenhum vínculo).
18- Conduta sexual promiscua. (Têm tendência a uma vida sexual promíscua, com vários relacionamentos breves e ao mesmo tempo. Gostam de falar sobre suas conquistas e proezas sexuais).
19- Versatilidade criminal.(Eles têm versatilidade para a ação criminal. Eles preferem golpes e delitos que requerem a manipulação de outros).
20- Revogação da liberdade condicional.(Tiveram a revogação de sua liberdade condicional).

O Dr.Michael Stone é um Psiquiatra-Forense, estudioso e especialista em assuntos sobre a maldade humana. Ele classificou a maldade em 22 níveis e desenvolveu uma escala onde classifica assassinos, psicopatas e sociopatas de acordo com os crimes cometidos, o teor de crueldade, torturas e brutalidades usadas no crime. A escala varia desde o homicídio justificado como auto-defesa passando por  assassinatos com crimes passionais, estupro prolongado até crimes com tortura . São níveis que vão aumentando conforme a gravidade do ocorrido e do grau de perversidade usado para cometer o crime.

Como se classifica a Maldade Humana

O estudo tem como objetivo entender  o que motiva e impulsiona  essas atrocidades, considerando o contexto social e traumas psicológicos.
Alguns dos  serial Kellers  considerados extremamente violentos, foram analisados e não estavam em nível alto na escala, ou seja cometem o crime como forma de vingar algo que em sua mente precisa ser resolvido e feito justiça com as próprias mãos, mas não usam de torturas ou esquartejamentos.
Já, outros  que cometeram crimes não tão violentos ,estavam num nível alto da escala. Isso se dá em relação às atitudes cometidas perante o fato e, quando avaliados em sua personalidade , alguns  deles  até ultrapassavam o nível mais alto da escala como assassinos delirantes, frios e calculistas o que vem comprovar que nem sempre o crime e a maldade empreendida dependem do fato e sim, muitas vezes, são crimes hediondos onde a maldade é por pura maldade, pelo prazer em exterminar . 

São mentes perversas levadas ao extremo e que vivem no limite entre o imaginário e o real, instigadas por convicções irreais ou atormentados por vozes. Os Psicopatas são desprovidos de medo e a ausência dessa emoção os deixa sem preocupação com desaprovação social ou com senso do bem ou do mal. Podem matar seguidas vezes e não demonstram inibição em cometer crimes.

Scale of Human Evil (Escala da Maldade Humana) -  Dr. Michael Stone

1 - Aqueles que matam em legítima defesa, e que não apresentam traços de psicopatia (são pessoas normais)
2 - Os amantes ciumentos que cometeram assassinato; embora egocêntrico ou imaturo, não são psicopatas (são pessoas normais)
3 - Cúmplice de assassinos:  pessoas de personalidade distorcida, traços anti-sociais 
4 - Aqueles que matam em legítima defesa , mas provocam suas vítimas ao extremo, antes de matar.
5 - Pessoas traumatizadas, desesperadas que mataram parentes abusivos ou outras pessoas, mas que mostram remorso por seus crimes e não são psicopatas. 
6 - Pessoas impetuosas, assassinos de cabeça quente, que matam em ataques de fúria, mas sem traços de psicopatia. 
7 - Pessoas narcisista-psicóticos, que se acham melhores que todos, mas não são psicopatas, que matam pessoas próximas a eles por motivos torpes.
8 - Pessoas não-psicopatas com raiva latente. Estão sempre mal-humorados e com raiva de tudo e todos, e que matam quando a raiva é inflamada. 
9 - Os amantes ciumentos e violentos com características claras para desenvolver psicopatia . 
10 - Killers, eliminam pessoas que podem atrapalhar  como testemunhas. Extremamente egocêntricos, mas não  são psicopatas 

11 - Psicopatas que matam pessoas que estão em seu "no caminho", tais como amigos próximos ou até mesmo membros da família. 
12 - Psicopatas sedento de poder, megalomaníacos que matam quando estão "encurralados". 
13 - Psicopatas  de personalidade violenta e bizarra, assassinos que estão sempre em crise, cheios de ódio e com comportamentos inadequados , sendo a raiva o motivo de suas mortes. 
14 - Psicopatas impiedosamente maquinadores,  egocêntricos e autocentrados que matam para beneficiar-se, planejam e montam o esquema.
15 - Psicopatas que cometem matanças desenfreadas . Planejam os assassinatos a sangue frio. Podem formar grupos (assassinos múltiplos)
16 - Psicopatas que cometem vários atos viciosos, com repetidos atos de violência extrema. 

17 - Psicopatas sexualmente perversos que cometem crimes em série com torturas. O estupro é o principal motivo. A  vítima é morta para esconder evidências. 
18 - Psicopatas assassinos torturadores, onde o assassinato é o principal motivo e a vítima é morta depois de uma tortura não prolongada. 
19 - Psicopatas que fazem  terrorismo, subjugação, intimidação e estupro, mas que não cometem assassinato. 
20 - Psicopatas assassinos  torturadores , onde a tortura é o principal motivo, mas são  pessoas com psicoses distintas (como esquizofrenia). 
21 - Psicopatas torturadores que não matam suas vítimas, mas cometem  tortura extrema, até o último limite. 
22 - Psicopatas assassinos torturadores, onde a tortura é o principal motivo e matam suas vítimas. Na maioria dos casos, o crime tem um fator de motivação sexual, algumas vezes por motivos inconsciente.