CarlWeiss

 
registro: 18/12/2022
“Hell is empty, all the demons are here.”
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Último jogo

O Homem Duplicado

Bom dia .
Viver ...
Conviver ...
É complexo conviver com as diferenças , aqui mesmo no site , no espaço blog , percebo isso faz muito tempo .
Desde o primeiro dia que decidi participar do espaço , sabia eu que seria assim .
Mas respondendo ao grande escritor , sim José , nossa espécie vale à pena .
Sou um otimista nessa questão .
Por outro lado fico pensando também : será que não é mais difícil conviver com as semelhanças ?

" O espelho dissolve o tempo
O espelho aprofunda o enigma
O espelho devora a face. "

Ah meu amor , sei que vc teria muitos argumentos para contramor meu pensamento , e sei também que vc vai ficar um pouco mais desapontada comigo ao ler isso ...
Mas olha , espelhos são esquecidos viu ...




O poder do contraste

Bom dia .
Sempre me intrigou o poder afrodisíaco do contraste entre a pele bronzeada e a não exposta.
Minha hipótese é que, quando visível, ele manda uma mensagem: “se você está vendo, é porque eu quis te mostrar… só pra você!”
Funcionaria como uma exibição de desejo, não apenas de pele.
E poucas coisas são tão atraentes quanto o desejo de alguém por nós…
Por oposição, o corpo bronzeado por inteiro, de quem pega sol sem roupa, banaliza a nudez, não a torna pessoal e intransferível.
Tenho um conhecido que dizia: " Não sei porquê as mulheres se bronzeiam se o que interessa mesmo é o branquinho"
Por outro lado , sem bronze, tudo é branquinho, portanto nada é branquinho. Um depende do outroné não ?
Se pessoa é sexy ou sensual para outra, pode ser monocromática, listrada, vestida, nua, magra, gorda, nova, velha.
Mas não é uma situação comum ou fácil de acontecer.
Se não é esse tipo "imbatível", tem-se que descobrir em qual versão passará a ser.
Isso seria o mais comum.
Seria mais individual, sem um genérico estatístico, como é a minha hipótese para a “marquinha”.
Uma possibilidade a conferir é a ideia de se imaginar o atrevimento e a ousadia libertária de quem se bronzeia nu, e isso ser um atrativo.
Acho que a marca também lembra demais a roupa, como se desse a impressão de que a pele não está de fato absolutamente "nua". (Não gosto de tatuagens pelo mesmo motivo.)


Um anjo negro

Bom dia .
Drakkar noir por Guy Larouche .
Um perfume antigo mas que ainda me recuso a não ter e principalmente usar em momentos especiais .
Eu diria que se trata de um anjo negro muito desejável .
Diria também que se trata de uma tentadora mistura do "bem " e do " mal " .
Trata-se meus amigos do gamedesire , de quase uma criatura celestial que pode certamente despertar os desejos mais tentadores e proibidos .
Uma verdadeira tentação .
E por falar em TEMPTATION --------->


Tolerância

Boa noite .
O que você acha dos padres se casarem?
"Ué, se eles se amam..."
O que você acha do sexo antes do casamento?
"Ué, se não atrasar a cerimônia..."
Pois é meus caros amigos , estou absolutamente convencido de que eu sou tão azarado que, se eu comprar um circo, o anão começa a crescer.....


O mal - estar na civilização

Meus amigos do gamedesire , o cultivo das virtudes precisa , ou se beneficia , de facilitadores .
Na minha opinião ,é que o problema todo reside no fato de que o conceito de " virtudes " vão sendo reiventados e, por exemplo ,ser honesto virou "ser otário " . Ser safado /corrupto " do bem " virou " ser o cara " ...E encontram vários mestres e doutores "cultíssimos" para fazer malabarismos teóricos e "constitucionais/jurídicos" e confirmar que, se amigo, alho é bugalho ou vice-versa.
Já o vício se vende , ele próprio , como o "facilitadorda vida " ( Deu duro ? , Deixa comigo !!! )
O vício compete com a virtude desde o começo dos tempos.
Minha questão é fazer o marketing das vantagens das virtudes, pois a frase de Freud que mais me marcou foi: “enquanto as virtudes não foram premiadas ainda nesta Terra, a ética pregará em vão” (em “O mal-estar na civilização”).
As pessoas deveriam compreender que o objetivo do progresso é reduzir o sofrimento .
Reduzir o sofrimento, aprender a lidar com o inevitável e, o melhor de tudo, aprender a desviar das antas, sempre que possível.